quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sistema Reprodutor Feminino


 

O sistema reprodutor e genital engloba os órgãos que produzem, transportam e armazenam as células germinativas, que são as responsáveis por dar origem aos gametas. E são os gametas que, ao se unirem, formam um novo indivíduo, que será abrigado em um órgão durante seu desenvolvimento. Esse órgão, chamado útero, faz com que o sistema reprodutor feminino seja considerado mais complexo que o masculino em razão da função de abrigar e propiciar o desenvolvimento de um novo indivíduo.

Ovários, tubas uterinas, útero, vagina, hímen, grandes lábios, pequenos lábios e clitóris são as estruturas encontradas no sistema de reprodução feminino. Além disso, as mamas também são de grande importância na manutenção da vida. Os órgãos externos deste sistema permitem a entrada do esperma no organismo, além de proteger os órgãos genitais internos contra micro-organismos infecciosos.

Os grandes lábios e os pequenos lábios são dobras de pele e mucosa que protegem a abertura vaginal. Os pequenos lábios, durante o processo de excitação, ficam intumescidos e aumentam sensivelmente seu tamanho durante a penetração nas relações sexuais. Os grandes lábios ficam entre o monte púbico (ou monte de Vênus) e se estendem até o períneo, espaço entre ânus e vulva, e são cobertos por pelos pubianos após a puberdade.


Lábios maiores: constituem uma espécie de moldura, são duas bordas salientes e roliças que formam um semi-arco de em cada lado do pudendo. Os lábios maiores unem-se anteriormente formando um ângulo agudo denominado comissura anterior. Posteriormente, no centro do períneo, os lábios maiores se unem e formam a comissura posterior. A fenda anterio-posterior que é determinada pelos lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo.

Lábios menores: são duas pregas laminares paralelas aos lábios maiores. Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades



Vagina: é um canal com cerca de 7,5 a 10 centímetros que se estende do útero, órgão interno, à vulva, estrutura genital externa. Suas paredes normalmente se tocam e no exame clínico o médico utiliza um aparelho para afastá-las. Esse canal é responsável por receber o pênis durante a relação sexual e serve de canal de saída tanto para o fluxo menstrual quanto para o bebê no momento de parto normal. É um órgão musculoso cujo orifício é denominado introito. Próximos ao introito existem pequenas glândulas chamadas glândulas de Bartholin, que secretam muco para lubrificar a vagina sob a ação de estímulos sexuais.

Hímen: é uma membrana de tecido conjuntivo forrada por mucosa tanto interna como externamente. Ele pode variar de tamanho e forma. No primeiro ato sexual sofre ruptura, permanecendo apenas pequenos fragmentos no local, chamados carúnculas himenais.

Clitóris: é uma espécie de pênis masculino em miniatura. Assim como o pênis masculino, o clitóris também é um órgão erétil. Possui um corpo cavernoso, formado por tecido esponjoso, que pode ser enchido por sangue. O clitóris apresenta uma saliência triangular mediana que recebe o nome de glande do clitóris e é recoberta por um telhado cutâneo denominado prepúcio do clitóris. O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos bastante longos, que se ligam medial e depois inferiormente aos ramos inferiores da pube, indo se unir no centro da sínfise púbica, o que constitui o corpo do clitóris.

Útero: É um dos órgãos do aparelho reprodutor nas fêmeas da maioria dos mamíferos, incluindo os humanos. É o órgão responsável por alojar o embrião e mantê-lo durante todo o seu desenvolvimento até o nascimento. Tem a forma de uma pera invertida, mas pode variar de forma, tamanho, posição e estrutura. É formado por tecido muscular que se estende amplamente durante a gravidez e apresenta camadas, sendo o endométrio aquele que sofre modificações com o ciclo menstrual, preparando-se mensalmente para receber o ovo já fecundado e, caso isso não ocorra, apresenta descamação e é eliminado pela menstruação. Durante uma gravidez, o útero se expande e o feto se desenvolve em seu interior. É também responsável pela expulsão do feto, através de contrações, no momento do parto. Uma de suas extremidades, o cérvix, se abre na vagina; a outra é conectada as duas tubas uterinas (de Falópio).



Ovários são duas glândulas situadas uma em cada lado do útero, abaixo das trompas. São responsáveis por produzir gametas ou óvulos e também por produzir hormônios sexuais femininos, estrógeno e progesterona. Esses hormônios vão controlar o ciclo menstrual, provocar o crescimento do endométrio e estimular o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e glândulas do endométrio, tornando-o espesso, vascularizado e cheio de secreções nutritivas.

Vulva ou pudendo é a parte externa do órgão genital feminino. Externamente pode ser revestida por pêlos púbicos. É constituída pelos grandes lábios, revestidos internamente por tecido muscular. Em seguida há um par de pregas mais finas, os pequenos lábios, que podem ou não estar inclusos nos grandes lábios. No interior dos lábios encontram-se o clítoris, o orifício urinário (abertura da uretra) e o orifício genital (abertura da vagina). A glândula é acinosa e serosa. Basta um traumatismo desse tubo, com consequente edema, a secreção fica comprimida e a mulher tem uma bartolinite. Em algumas doenças como a gonorréia esse epitélio é traumatizado, a glândula fica inflamada e causa bartolinite. O ducto excretor dessa glândula está na base dos pequenos lábios.

Cameltoe: "pata de camelo" em português, é o termo da gíria que serve para definir a forma em W ou em V (também conhecido como capô de fusca ou capozão) da vulva feminina, quando esta sob roupa fina e muito justa. Existe um concurso anual de cameltoes nos Estados Unidos. São também usuais as fotos de paparazzi com cameltoes de celebridades internacionais, como Britney Spears, Paris Hilton, etc.



Ovulogênese: é o processo de formação dos óvulos, inicia-se ainda antes do nascimento, em torno do terceiro mês de vida uterina. As células precursoras dos óvulos multiplicam durante a fase fetal feminina. Em seguida, param de se dividir e crescem, transformando-se em ovócitos primários. Ao nascer, a mulher tem cerca de 400 mil ovócitos primários.

Monte do púbis: (ou monte púbico): é um pequeno monte de tecido adiposo anterior a sínfise púbica. Esse acúmulo de tecido adiposo protege o osso púbico de impactos durante o ato sexual.

Tubas uterinas: (anteriormente conhecidas como trompas de falópio), também conhecidas como são dois canais extremamente finos que ligam os ovários ao útero das fêmeas de mamíferos. Antigamente, recebia o nome de 'Trompas de Falópio', o qual foi dado em homenagem ao seu descobridor, o anatomista italiano do século XVI, Gabriele Falloppio. Hoje em dia, os epônimos não são mais usados na literatura médica, sendo substituídos por outros termos anatomicamente corretos. Existem duas tubas uterinas, cada uma se ligando a um lado do útero e terminando perto de um ovário. Entretanto, as tubas uterinas não estão diretamente ligadas aos ovários, mas abertas na cavidade peritonial (o interior do abdome). Desta forma, elas são uma ligação direta entre a cavidade peritonial e o exterior do corpo feminino, via a abertura da vagina. As paredes das tubas uterinas são dotadas de células ricas em cílios, que impulsionam a célula já formada vinda do ovário em direção ao útero. É importante ressaltar também que estes cílios dificultam que os espermatozoides vindos do útero cheguem ao óvulo, mas mesmo assim a fecundação não fica tão dificultada devido ao grande número de gametas que o macho lança na fêmea em uma única ejaculação. Nos seres humanos, as tubas uterinas tem por volta de 7 a 14 cm. A fecundação geralmente ocorre no terço externo das tubas, e logo após isso temos o fenômeno da nidação, que é a descida do feto resultante da união do espermatozoide ao óvulo, ambos células haploides) das tubas ao útero para que passe por todo um processo de desenvolvimento e torne-se um indivíduo completo

As mamas iniciam seu desenvolvimento na puberdade e, com o advento das gestações, perdem a elasticidade das estruturas de sustentação do estroma. É o responsável pela produção de leite para os bebês em seus primeiros meses de vida.







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